Uma experiência como Spotter

Uma experiência como Spotter

Desde de pequeno, sempre tive aquela vontade de ver de perto e poder voar em um avião. Claro, vim de uma família simples e humilde e fui andar de avião pela primeira vez aos meus 26 anos de idade.

Foi um “bate e volta” pela empresa que eu trabalhava na época de Confins até Guarulhos. A sensação foi uma mistura de MÃE EU TO VOANDO com O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI….hahahaha. Confesso que foi uma sensação interessante, pois estava sozinho no alto e pensando que um dia o que era impossível, tornou-se possível.

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Os anos se passaram, voei algumas poucas vezes depois para alguns lugares do Brasil, mesmo que em sua grande parte rápida. Mas uma coisa que nunca vivenciei foi poder fotografar um avião de perto, pois se voar já era difícil, imagine para mim então poder fotografar um avião de tão perto?! (basicamente impossível).

Mesmo assim segui adiante de manter o sonho de fotografar um avião vivo dentro de mim, mesmo que com o passar dos anos e acontecimento, o sonho teria que manter vivo. Até que um dia troquei ideia com meu amigo Alisson Vilela (Instagram: @alissonvprimo) e o mesmo me falou que o Aeroporto de Confins (BH Airport) estaria abrindo algumas vagas limitadas para dois eventos totalmente exclusivos.

 

O primeiro seria registrar um Boeing 747-200 vindo da China com alguns insumos, já fazia mais de 10 anos que este avião não aparecia em um voo comercial para Confins, segundo dados da BH Airport.

O segundo seria fotografar o Gigante dos Céus, o Antonov AN-124 que conta com seus 69 metros de comprimento e 73 metros de envergadura e suporta peso máximo de 150 toneladas. Vale lembrar que o Antonov AN-124 é considerado o segundo maior avião cargueiro do mundo, perdendo apenas para o seu irmão mais novo o Antonov AN-225.